Para saber dos efeitos da cafeína, você precisa primeiramente saber o que é a cafeína e como ela está transformando o mundo atual. Ao contrário do que muitos pensam, a cafeína não é encontrada somente no café e pode ser extraída de outras fontes naturais como erva-mate, guaraná, cacau e noz-de-cola. Depois da água, é a substância mais consumida no mundo, pois além do café, cada vez mais as pessoas estão ingerindo produtos que contenham cafeína concentrada, dentre eles refrigerantes de cola e energéticos em lata. Foi em 1819 que ocorreu o isolamento da substância quando um químico alemão chamado Friedlieb Ferdinand Runge extraiu o princípio ativo do café arábico e descobriu os primeiros efeitos da cafeína. Em 1821, cientistas franceses e suecos isolaram a substância de forma independente.

O primeiro produto reconhecido no mercado surgiu em 1933 nos Estados Unidos, quando um laboratório de grande porte industrializou a cafeína e a colocou em comprimidos. Na ocasião, um plano de marketing atingiu nichos de mercado e fizeram testes com médicos e enfermeiras que faziam plantões e precisavam estar alertas durante a fadiga noturna. Deu tão certo que depois surgiram novas marcas seguindo a mesma tendência, mas atingindo outros públicos de nicho como estudantes, motoristas e jogadores de game. Hoje, mais de 80 anos depois da propagação da cafeína, estima-se que 85% dos americanos a consumam em sua rotina diária, seja ela de trabalho, estudos ou esportiva.

Segundo a empresa de pesquisa de mercado Statista, o consumo de energéticos em lata que em 2010 era de 9 bilhões de litros já saltou para 15 bilhões em 2015 e projeta fechar o ano de 2018 com 17 bilhões de litros consumidos, sem contar com produtos em comprimidos, pó ou cápsulas. O que significa isso? Que as pessoas realmente estão acordando sem disposição todos os dias. No Brasil, uma pesquisa feita pela Conectaí, empresa do IBOPE Inteligência, apontou que 98% dos brasileiros se sentem um pouco ou muito cansados mental ou fisicamente. Entre jovens com idade entre 20-29 anos, 64% alegaram se sentir cansados, o que impacta diretamente na qualidade das atividades durante o dia.

Um outro fator que preocupa é o estresse diário, pois outra pesquisa publicada pela Isma-BR, representante da Stress Management Association mostrou que 9 em cada 10 brasileiros apresentam sintomas de ansiedade, do grau mais leve ao crítico. Bem, se o mundo está hiperconectado e as pessoas seguem mais estressadas, por que o consumo da cafeína tem aumentado? Simples, porque as pessoas moram nas cidades, o tempo passa rápido demais, enfrentam trânsitos intensos, trabalhar e estudam simultaneamente e ainda querem tempo para o lazer.

E como aliar tudo isso? O sono tem sido um fator determinante que muitos tem sacrificado. Enquanto dormimos, o organismo realiza funções brilhantes e indispensáveis que muitos não dão o devido valor, pois o trocam por estudos, trabalho ou qualquer outra atividade.

É importante parar e pensar que seu corpo precisa de alimento e sono. A sua vida precisa de sucesso, e isso só se conquista com trabalho e estudo ou ambos. Da mesma forma que muitas empresas propagam produtos para emagrecimento substituem refeição e está errado, pois a refeição verdadeira é a natural, nós jamais recomendaríamos que as pessoas substituam o sono pela cafeína, uma vez que os efeitos da cafeína concentrada em comprimidos energéticos acabam sendo mais eficazes.

A cafeína em comprimidos é saudável, desde que não substitua algo que o seu corpo precisa para se manter de pé. A cafeína em comprimidos deve ser ingerida para dar mais qualidade às suas atividades, pois existem diversos estudos científico que comprovam seus efeitos de melhoria cognitiva, promovendo o alerta mental, aumento de foco e da concentração.

No país da Austrália, um estudo envolveu 6 ciclistas onde 3 ingeriram cafeína em comprimidos antes de testes em bicicletas outros 3 fizeram o mesmo teste mas não ingeriram nenhuma substância. O resultado foi 15% mais eficaz em termo de resistência física para os que ingeriram a cafeína. Outro estudo realizado e conduzido pela ICH Guidelines nos Estados Unidos comparou caminhoneiros que ingeriram 80mg de cafeína com os que não ingeriram nenhuma substância. Os que não ingeriram apresentaram alterações no reflexo após 2 horas de viagem enquanto que os outros permaneciam em estado de alerta mental superior.

cafeina em comprimidos

Os efeitos benéficos da cafeína são muitos mas alguns cuidados devem ser tomados para não prejudicar a saúde:

evitar o consumo a noite, em especial 5 a 6 horas antes de dormir. Os efeitos da cafeína no organismo podem ser longos e variam de pessoa para pessoa;

não exceder a dose diária de cafeína recomendada pela ANVISA através da RDC 27/2010 que é de 420 miligramas;

procurar consumir em comprimidos, e não cápsulas, pois a absorção mais gradual da cafeína no organismo distribui melhor o tempo do efeito;

procurar consumir produtos que contenham procedência, certificação internacional e qualidade garantida. Os comprimidos, por exemplo, contém as mesmas substâncias e propriedades fármacos dos remédios para curar estômago. Pressupondo que a cafeína é altamente concentrada se conter mais de 200mg por dose, recomenda-se observar de o produto contém em sua fórmula desintegrantes que ajudem na liberação do princípio ativo no estômago, sem agredir os mesmos e provocar sintomas de azias ou afins;

sua energia mental vale mais do que qualquer produto. Não procure por preço e sim pela qualidade oferecida;

use com moderação e consulte um profissional de saúde antes de usar. Cada metabolismo reage de uma forma. A cafeína em demasia pode causar taquicardia, ansiedade, náusea e outros sintomas de saúde que podem ser evitados se fizermos uso correto de qualquer produto;

* Este texto foi escrito pela equipe de marketing do Vivamil e possui conteúdos extraídos de fontes oficiais de publicação. Este texto é autoral e tem reprodução vedada por terceiros. Colaboração de funcionários com formação e/ou atuação em Marketing, Pesquisa de Mercado e Nutrição.

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